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quinta-feira, 27 de outubro de 2016


OCUPA TUDO!!!!

     O último movimento estudantil de fato, que se tem notícia, foi o de 1992, com o impeachment de Fernando Collor. Depois disso, ocorreu o movimento “passe livre” que ainda não se pode  dizer que foi articulado exclusivamente por estudantes  e muito menos que foi um movimento espontâneo.

        Mas de um ano pra cá, estão ocorrendo sucessivos movimentos estudantis chamados de “ocupações”. O que são essas ocupações? É um movimento  articulado por estudantes, apoiados por instituições estudantis como UNE, UBES, AMAS, UJS. Esses manifestos de ocupação objetivam protestar contra medidas adotadas pelo Estado, em detrimento aos interesses da comunidade escolar.

      Os estudantes paulistas se reorganizaram durante a tentativa de reforma do ensino proposta pelo governo Alkimin, em setembro de 2015.  Por quarenta dias, deram seu recado ao governo e à sociedade. E este teve de voltar atrás em suas decisões e considerar os interesses da comunidade escolar.

       Atualmente, as ocupações são contra a PEC 241, a PEC da morte. A tal “redução de gastos” do governo que irá congelar investimentos nas áreas sociais, principalmente educação e saúde, por nada menos que vinte anos!

       Existem vários argumentos pró PEC e até mesmo pessoas que serão afetadas por essa medida, se manifestam favoráveis. Acham que o povo deverá pagar a conta pela má administração de governos de mais de 30...40 anos...

        O governo atual, atribui a dívida pública aos investimentos nas áreas sociais que foram feitas pelo governo do PT. Mas omite o fato de que a dívida pública sempre existiu e que pela primeira vez, coexistiu com investimentos sociais . Ou seja, a dívida não é nossa. È dos desvios de verbas, é do rombo da previdência, é dos gastos com salários exorbitantes com parlamentares viciados em corrupção...enfim...não é nossa!

Não é, porque apesar dos investimentos do governo petista nessas áreas...ainda temos um educação de má qualidade, hospitais sucateados e pouquissima infraestrutura pra um país do tamanho do nosso. 

Mas, no atual contexto, lutar contra um medida desta proporção, a qual tem apoio de um grupo enorme de conservadores elitistas que jamais pensaram na população carente, é como um anão lutar contra um gigante. 

O bom é saber que nosso anão está sendo alimentado diariamente com as ocupações de jovens de uma geração que parecia perdida. Se não vencermos o gigante por ora..pelo menos iremos crescer muito... muito...

valeu juventude politizada!!

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