Sobre o impeachment de Dilma:
Desde o início deste processo
sombrio, ouviu-se especialistas, juristas, políticos, intelectuais, acadêmicos,
enfim, uma gama de profissionais com know-how suficiente para argumentar contra
a destituição da presidente eleita democraticamente e as consequências deste
ato.
Mas não foram ouvidos. Ou foram,
mas igualmente ignorados.
Após o impeachment, a mídia
silenciou-se. Palavras como “lavagem de dinheiro”, “corrupção ativa”, “propina”,
sumiram sistematicamente dos noticiários. A não ser por notícias pontuais,
parece que tudo se ajeitou. Agora, o governo não eleito
democraticamente decidiu “reorganizar” o país. Segundo ele, crescimento com
responsabilidade é aquele que não “desperdiça”, não “gasta mais do que recebe”.
E que investimentos em setores sociais, é despesa, pois não gera impostos. Só
consome recursos. Uai, será?
Sobre a PEC 241 – a Pec da Morte.
E aí o governo não eleito
democraticamente propõe um projeto de emenda constitucional, no qual limita e
congela gastos públicos incluindo saúde e educação, por vinte anos. É que ele
quer pagar a dívida pública, aquela contraída com os bancos e que eleva as
taxas de juros às alturas! Pra pagar essa dívida com os bancos, o governo alega
que não há superávit pois as despesas
estão ultrapassando as receitas e que o jeito é cortar a carne - do pobre. Sim. Ele não disse pobre, mas ele
disse cortar gastos com saúde e educação. Aì pergunta-se: quem utiliza saúde e
educação pública? O pobre.
Sobre a dívida pública:
Então o governo não eleito,
apoiado pela elite rentista (aquela que
não trabalha e ganha rios de dinheiro com capital especulativo, e exatamente
com estes juros exorbitantes da dívida pública), aliados à mídia que mama nas tetas do governo em troca de propaganda positiva de suas ações,
diz que essa dívida foi contraída para sanar os gastos com o social. Mas ele
não conta que os gastos em países desenvolvidos é considerado investimento e
que quando há déficit do orçamento por conta destes investimentos, O PAÍS CRESCE,
A ECONOMIA SE ESTABILIZA, A MOEDA FICA FORTE
e o IDH aumenta, já que novas estradas, novas indústrias, incremento
tecnológico, pesquisas, nível de educação, saúde melhor, tudo isso é fator
positivo e gera desenvolvimento, uma vez que o país é composto por uma nação. Verdade! Uma nação! Não apenas por corpo
administrativo. Não apenas por títulos, não apenas por moedas, não apenas...por bancos!!!!
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