pausa pra reflexão...

bem vindo ao meu cantinho...

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

O POBRE NA CHUVA...e a culpa é do papai noel...




 Aqui em Minas tem um ditado muito antigo e comum entre mineiros. Quando uma pessoa fala muito, reclama muito da vida, costumamos dizer que “ela fala igual ao pobre na chuva”. Alguns riem, outros concordam...mas a realidade é que existem poucos lamentos no mundo tão sofridos quanto o lamento de um pobre na chuva.

Já rendeu piada eu sei (dizem que pobre nunca tem nada, mas quando chove diz que perdeu tudo), e que rende boas gargalhadas nas rodinhas dos bares...

Mas, apesar do ditado, das piadinhas, a situação do pobre na chuva é lastimável.

Hoje acordei cedo e assisti na tv Record, uma reportagem sobre os alagamentos dos bairros Primeiro de Maio e Ribeiro de Abreu, que ficam próximos à Av. Cristiano Machado. E fiquei pensando: todo ano é a mesma coisa! É a mesmíssima situação. São pessoas que moram há anos e anos em áreas de risco e que todo ano passam pelas mesmas tragédias... sem qualquer perspectiva de um futuro melhor.

E aí, logo em seguida, anunciam que a câmara dos vereadores de Belo Horizonte, acabou de aprovar nas vésperas do Natal como presente do tal papai noel (em minúsculo de propósito), um aumento de 60%  em seus gordos salários. Imagino  felizes os vereadores, enquanto a população que os elegeu, luta para tirar de casa a lama, a água suja ao passo que conta com a ajuda de Deus para que seus filhos não venham contrair doenças incuráveis.

É revoltante! Os repórteres mencionam governos anteriores,  dizendo que o governo atual pegou um “pepino”. Eu fiquei mais revoltada ainda. Como assim? Então todos os governos que por aqui passaram, de vereadores, prefeitos, governadores, senadores... pegaram o tal pepino e sequer fizeram salada dele? Então a coisa é assim. Este pegou um pepino, o próximo pegará o pepino do anterior...e o pepino continua circulando de mão em mão...e o povo mergulhado na lama, na sujeira...

Os repórteres disseram também que o povo joga lixo em bueiros... os chamaram de “mal educados”... é, mas o lixo no bueiro não é causa é conseqüência.

Conseqüência da "verdade que assombra e do descaso que condena", como bem disse Renato Russo. Conseqüência de uma política excludente, que há anos atrás, lá na década de 20, expulsou dos grandes centros o pobre, que “sujava a cidade”. Jogaram para os “bueiros” da periferia, pessoas que se viram obrigadas a se estabelecer em locais sem qualquer infraestrutura. Conseqüência da urbanização não planejada, da negligência dos governos, do descaso das prefeituras que insistem em jogar perfume na cidade, mas não lhe dão banho (como dizia meu velho pai já falecido).

E o que o papai noel tem com isso? Papai noel é o culpado de tudo. Ele representa os extremos das relações em uma sociedade humana. De um lado, pessoas felizes, programando um natal regado a vinho, espumante, com carnes suculentas, doces, presentes, árvores de natal... e do outro...ahhh e do outro este povo pobre, na chuva, chorando, enlameado, sem dignidade, sem perspectiva de vida, sem sequer uma satisfação por parte destes governos indecentes que sempre trataram a população mais carente como problema a ser ignorado e não resolvido.  
Papai noel é o símbolo deste sistema vergonhoso, que conseguiu deturpar completamente o verdadeiro sentido do natal (Jesus, aquele que pregou no monte, aquele que era pobre e humilde e que amava os pobres e humildes, com certeza despreza este natal capitalista).

Mas a vida é assim... posso parecer pobre na chuva, mas só peço uma coisa: não me desejem “feliz natal... hôhôhô”...

Enquanto existir esta separação,esta desigualdade, não será possível existir Natal...


quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

PRIVATARIA TUCANA... Cadê a Mídia? Cadê o PSDB...pior, Cadê o PT??

Privataria Tucana...e a mídia mafiosa...

Por Gilberto Maringoni * (Carta Maior)

Midia não sabe o que fazer com “privataria”

Um curioso espírito de ordem unida baixou sobre a Rede Globo, a Editora Abril, a Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo e outros. Ninguém fura o bloqueio da mudez, numa sinistra brincadeira de “vaca amarela” entre senhores e senhoras respeitáveis. Como ficarão as listas dos mais vendidos, escancaradas por jornais e revistas? Ignorarão o fato de o livro ter esgotado 15 mil exemplares em 48 horas?

Há uma batata quente na agenda nacional. A mídia e o PSDB ainda não sabem o que fazer com A privataria tucana, de Amaury Ribeiro Jr. A cúpula do PT também ignora solenemente o assunto, assim como suas principais lideranças. O presidente da legenda, Rui Falcão, vai mais longe: abriu processo contra o autor da obra, por se sentir atingido em uma história na qual teria passado informações à revista Veja. O objetivo seria alimentar intrigas internas, durante a campanha presidencial de 2010. A frente mídia-PSDB-PT pareceria surreal meses atrás.

Três parlamentares petistas, no entanto, usaram a tribuna da Câmara, nesta segunda, para falar do livro. São eles Paulo Pimenta (RS), Claudio Puty (PA) e Amaury Teixeira (BA). O delegado Protógenes Queiroz (PCdoB-SP) começa a colher assinaturas para a constituição de uma CPI sobre os temas denunciados no livro. Já o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) indagou: “Nenhum jornalão comentou o procuradíssimo livro A privataria tucana. Reportagens sobre corrupção têm critérios seletivos?”
O silêncio dos coniventes

O silêncio maior, evidentemente, fica com os meios de comunicação. Desde o início da semana passada, quando a obra foi para as livrarias, um manto de silêncio se abateu sobre jornais, revistas e TVs, com a honrosa exceção de CartaCapital.
As grandes empresas de mídia adoram posar de campeãs da liberdade de expressão. Acusam seus adversários – aqueles que se batem por uma regulamentação da atividade de comunicação no Brasil – de desejarem a volta da censura ao Brasil.
O mutismo sobre o lançamento mais importante do ano deve ser chamado de que? De liberdade de decidir o que ocultar? De excesso de cuidado na edição?
Um curioso espírito de ordem unida baixou sobre a Rede Globo, a Editora Abril, a Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo e outros. Ninguém fura o bloqueio da mudez, numa sinistra brincadeira de “vaca amarela” entre senhores e senhoras respeitáveis. Que acordo foi selado entre os grandes meios para que uma das grandes pautas do ano fosse um não tema, um não-fato, algo inexistente para grande parte do público?
Comissão da verdade

Privatização é um tema sensível em toda a América Latina. No Brasil, uma pesquisa de 2007, realizada pelo jornal O Estado de S. Paulo e pelo Instituto Ipsos detectou que 62% da população era contra a venda de patrimônio público. Nas eleições de 2006, o assunto foi decisivo para a vitória de Lula (PT) sobre Geraldo Alckmin (PSDB).
Que a imprensa discorde do conteúdo do livro, apesar da farta documentação, tudo bem. Mas a obra é, em si, um fato jornalístico. Revela as vísceras de um processo que está a merecer também uma comissão da verdade, para que o país tome ciência das reais motivações de um dos maiores processos de transferência patrimonial da História.
Como ficarão as listas dos mais vendidos, escancaradas por jornais e revistas? Ignorarão o fato de o livro ter esgotado 15 mil exemplares em 48 horas?

O expediente não é inédito. Há 12 anos, outra investigação sobre o mesmo tema – o clássico O Brasil privatizado, de Aloysio Biondi – alcançou a formidável marca de 170 mil exemplares vendidos. Nenhuma lista publicou o feito. O pretexto: foram vendas diretas, feitas por sindicatos e entidades populares, através de livreiros autônomos. O que valeria na contagem seriam livrarias comerciais.

E agora? A privataria tucana faz ótima carreira nas grandes livrarias e magazines virtuais.
Deu no New York Times

O cartunista Henfil (1944-1988) costumava dizer, nos anos 1970, que só se poderia ter certeza de algo que saísse no New York Times. Notícias sobre prisões, torturas, crise econômica no Brasil não eram estampadas pela mídia local, submetida a rígida censura. Mas dava no NYT. Aliás, esse era o título de seu único longa metragem, Tanga: deu no New York Times, de 1987. Era a história de um ditador caribenho que tomava conhecimento dos fatos do mundo através do único exemplar do jornal enviado ao seu país. As informações eram sonegadas ao restante da população.
Hoje quem sonega informação no Brasil é a própria grande mídia, numa espécie de censura privada. O título do filme do Henfil poderia ser atualizado para “Deu na internet”. As redes virtuais furaram um bloqueio que parecia inexpugnável. E deixam a mídia bem mal na foto…


quinta-feira, 24 de novembro de 2011

VAZAMENTO DA CHEVRON...cadê a Rede Globo? Cadê a Veja? cadê o Estadão???

Recebi esta mensagem de um amigo, o Fernando...e como forma de veiculação da mídia independente ( já que a mídia golpista  cumpre bem o seu papel de omissa), transcrevo abaixo... com pontos e virgulas... e reticências é claro...


A mídia, cada vez mais "indecensurada", nos traz sempre aquilo que convém a ela. Princípios não mais existem diante do poder do capitalismo, que mesmo moribundo, está cada vez mais voraz. A mídia fiscaliza tudo e todos. Quem fiscaliza a mídia?
Leia até o final... Terá uma surpresa preparada pelo WikiLeaks.. 

"Conforme podemos observar o buraco é muito mais embaixo do que pensamos. Na realidade, continuamos quintal do império, não podemos esquecer da importação dos tecidos contaminados... Nossos eleitos (?) mandatários, em sua imensa maioria, não passam de capatazes dessa enorme senzala chamada BraZil."
Fernando.


Vazamento da Chevron. Cadê a Globo?

Vazamento da Chevron. Cadê a Globo? Cadê a Veja? Cadê o Estadão? Cadê a Folha de SP? Cadê a Imprensa massacrando a Chevron? Aaaah, se fosse a Petrobras cairia o mundo...

Por Altamiro Borges

Há cerca de uma semana ocorrem vazamentos de petróleo no poço da Chevron-Texaco no Campo do Frade, na Bacia de Campos (RJ). Estima-se que estejam sendo lançados ao mar de 200 a 330 barris de óleo por dia.
Apesar da gravidade do acidente ambiental, a mídia corporativa tem evitado dar destaque ao assunto. Será que ela recebe algum “mensalão da multinacional estadunidense?

Nos jornalões, apenas pequenas notas da assessoria de imprensa da corporação. Um dos tecnocratas da incompetente Chevron chegou a culpara natureza pelo acidente. Nas televisões, o silêncio é criminoso, conforme criticou Fernando Brito, do blog Tijolaço. É como se o acidente não existisse. Caso o desastre ocorresse numa plataforma da Petrobras, a mídia privatista faria o maior escândalo.

Dois motivos da mídia privatista:

1 - Há informações de que 18 navios já trabalham na contenção do vazamento. Mas a mídia nada fala. “Devem ser navios-fantasmas, como é a direção da Chevron. Não têm nome, não têm comandantes, não tem tripulação... Será que vamos ter que esperar que coloquem uma mensagem na garrafa para que a nossa imprensa publique algo além de notas oficiais?”, ironiza Fernando.

O silêncio criminoso da mídia tem duas explicações. Uma econômica, já que as multinacionais do petróleo gastam bilhões em anúncios publicitários nas revistonas, jornalões e emissoras de TV. Seria um tipo de “mensalão” para comprar a sua cumplicidade. A outra razão é política, ideológica. A mídia privatista e entreguista sempre defendeu os interesses das multinacionais do petróleo.

2 - Um histórico de traição e entreguismo

Historicamente, ela foi contra a criação da Petrobras no governo
Getúlio Vargas e contra a campanha “O petróleo é nosso”. Ela dizia que não existia petróleo no Brasil. Monteiro Lobato foi um dos primeiros a contestar esta visão derrotista. Depois da descoberta das primeiras reservas, a mídia colonizada passou a difundir que o país seria incapaz de extrair e refinar esta riqueza natural.

Mais recentemente, com a descoberta do pré-sal, ela bombardeou a proposta do governo Lula de alterar os contratos no setor – de concessão para partilha. O ex-presidente também deu mais força à Petrobras, que passou a ser a operadora exclusiva nos campos do pré-sal. Estas mudanças irritaram a mídia privatista, defensora da Chevron e das outras multinacionais do setor.

As revelações do WikiLeaks

Também neste ponto, a mídia entreguista e o candidato José Serra tiveram total concordância. Segundo documentos vazados pelo WikiLeaks, o tucano se comprometeu a rever o marco regulatório da exploração do pré-sal. Um telegrama diplomático dos EUA, de dezembro de 2009, Confirma a subserviência do presidenciável do PSDB diante das poderosas multinacionais do setor:

"Deixa estes caras [do PT] fazerem o que eles quiserem. As rodadas de licitações não vão acontecer, e nós vamos mostrar a todos que o modelo antigo funcionava… E nós mudaremos de volta”, disse Serra a Patrícia Pradal, diretora de Desenvolvimento de Negócios e Relações com o Governo da petroleira norte-americana Chevron. Outros documentos vazados mostram que os EUA se empenharam para evitar a mudança nos contratos do setor e para inviabilizar a Petrobras como operadora-chefe do pré-sal.

O silencio diante do grave vazamento no Campo do Frade não é por acaso. Os interesses alienígenas ainda são muito influentes no Brasil, Principalmente na sua mídia colonizada e corrompida.

domingo, 30 de outubro de 2011

Evolução tecnológica ...A necessidade já foi a mãe da tecnologia... mas e hoje?


História da evolução tecnológica...

As evoluções tecnológicas ocorrem desde que o homem surgiu neste mundo.  

Do simples ato de caçar para alimentar-se, até a descoberta do fogo, a evolução tecnológica têm sido uma constante em nossa existência ao passo que a cada dia surgem novas necessidades e por conseqüência, novas formas de suprirmos estas necessidades através das invenções e novas descobertas.

Pensemos: Na pré história, o homem não possuía um centésimo das necessidades que hoje, os aflige. Não precisavam do controle remoto, pois não tinham  TV e nem precisavam  de TV, pois não tinham energia...nem precisavam de energia pois  não tinham consciência de sua existência.  Mas espere, não precisavam  de energia até descoberta do fogo. 



O fogo  pode ser considerado um marco na evolução tecnológica. Foi a partir de sua descoberta que ocorreu maior aproveitamento de recursos naturais que precisam de calor para serem úteis. A idéia do combustível foi ganhando espaço através do tratamento  de recursos naturais como argila para a produção de cerâmica, a queima de madeira para a produção do carvão, a fornalha (8000 a.c) utilizada para forjar metal e criar armas...as ligas como o bronze, o ferro e o aço  (1.400 a.c).

Mas muito mais importante que aproveitamento destes recursos, são as transformações que esta evolução promoveu nas sociedades humanas. 

 A Revolução Agrícola, ocorrida na Grécia 6000 a.c , outro ponto chave na revolução tecnológica, transformou radicalmente o modo de vida de nômades, que viviam da caça e coleta de cereais que encontravam em seu caminho. 



Foi a partir deste evento que os nômades passaram a fixar-se em terras cultiváveis, formando uma sociedade mais sólida. Posteriormente,  em virtude do crescimento demográfico ocorreu a  necessidade de expandir-se para outros territórios, com novas terras ...e assim...espalharam nossa espécie pelo mundo de acordo com as habilidades, afinidades,  fazendo surgir   o conceito de culturas, tribos, territórios...

Percebe  como o a evolução tecnológica afeta diretamente o modo de vida no planeta?

E o que dizer da Revolução Industrial? São períodos diferentes da nossa história mas ambos refletem a necessidade da população daquele contexto. 


 No final do século XVIII, a descoberta do carvão como fonte de energia para alimentação de máquinas a vapor e a locomotiva como meio de transporte, revolucionou sistematicamente o modo de vida e a forma de produção. De artesanal, manufaturado, à industrial, sistemático, ágil, em larga escala. E a demanda por produtos industrializados? Cresceu junto com as fábricas... e a alienação, a separação  do trabalhador do fruto do seu trabalho? E o surgimento de tantas ideologias? De tantas relações de trabalho, sociedade e consumo? E o crescimento desordenado dos grandes centros urbanos? 

A evolução tecnológica, favoreceu também corridas armamentistas entre nações imperialistas, em contextos expansionistas como o que precedeu a primeira guerra mundial.
 
Após a segunda guerra, o período da guerra fria, favoreceu a evolução de tecnologias avançadíssimas ao passo que as duas grandes potências mundiais, rivalizando-se em terra, rivalizaram-se também no espaço, promovendo até mesmo a chegada do homem à lua (fato discutível até hoje se real ou fraude ) mas que representou uma guerra travada  entre dois blocos –capitalistas e socialistas – e que ironicamente, aproveitaram até mesmo cientistas alemães nazistas para o incremento desta empreitada... e que diga-se de  passagem, nos contemplou com a internet, o boom do milênio, já no final dos anos 90, século XX.

 
Hoje, simultaneamente, nos comunicamos em tempo real com qualquer parte do mundo.


A chamada globalização, advento que transformou a vida da população mundial, último marco da evolução tecnológica na era contemporânea, é o maior exemplo de como a tecnologia  é capaz de superar a si mesma, sob a égide da “ satisfação das necessidades  e das demandas  do homem. 


E hoje? Será que já  esgotamos as possibilidades de avanço tecnológico? Será que, diferente de ontem, as descobertas e invenções são de fato para atender nossa demanda, nossas necessidades? Será que já somos capazes de evoluir com sustentabilidade?


São perguntas que ainda não têm respostas claras.


Ainda há muito o que evoluir, pois num paradoxo, apesar de tanta evolução, ainda engatinhamos quando o assunto são doenças incuráveis,  genética, física quântica e outras tantas questões que independente dos recursos disponíveis,  ainda estão longe de  serem respondidas ou resolvidas pela tecnologia. 


E tem também a questão da sustentabilidade. Na pré história descobriu-se o fogo e de lá pra cá, queimamos muita vegetação e esgotamos muitos dos nossos recursos naturais.


Mas uma coisa podemos afirmar com certeza: na história da humanidade, percebe-se  que a necessidade primitiva foi a  responsável pelo surgimento da tecnologia e sua evolução...mas também podemos constatar uma inversão de sentidos   nos dias de hoje...  a tecnologia se transformou na “ mãe da necessidade”...



links interessantes:


evolução tecnológica

domingo, 23 de outubro de 2011

Guerra civil na África – mais um dos legados ocidentais no continente africano...


    
Em 1994 ocorreu um dos piores massacres já conhecidos na história da humanidade. Em Ruanda, durante 4 meses, seres humanos foram assassinados com requintes de crueldade, por machados, facões, armas de fogo e outros instrumentos capazes de tirar a vida com muita dor e sofrimento.  Motivo: guerra étnica.  os autores? Povos de etnia hutu x povos de etnia tutsi , ambas ruandeses , ambas africanas ambas seres humanos, e por fim,  ambas vítimas da colonização ocidental que, ao longo dos anos, incitaram violentamente uma contra a outra.

Mas por que tanto ódio? 

Até a colonização alemã e posteriormente a belga, as duas etnias viviam em relativa paz e harmonia. 

Mas a história nos conta que por ocasião da colonização belga, os tutsis foram  considerados mais capacitados a receber educação,  treinamento militar e ainda, a ocuparem cargos estatais na administração colonial. Para isto, até mesmo a aparência física era usada como justificativa, já que os tutsis eram mais altos e mais claros que  os hutus. 

Após a independência de Ruanda, na década de 60, a maioria hutu identificou todos os problemas econômicos e sociais  com a minoria tutsi, a qual, como já dito,  participava da administração ruandesa durante o período colonial e ainda, pós independência.  Ou seja, tudo o que deu errado, deu errado por que os tutsis estavam no comando.  Uma espécie de ódio acumulado... 

Sendo assim, não restou outra saída senão o exílio da minoria que encontrou abrigo em Uganda. Mas lá, líderes políticos tanto tutsis como hutus moderados,  organizados em nome da Frente Patriótica Ruandesa (FPR),  intentavam depor o presidente hutu que governava o país com mãos de ferro , principalmente, em relação aos tutsis que não se exilaram. 

E o conflito estava a ponto de explodir, bastaria uma fagulha, acesa  óbvio,  com a queda do avião do presidente hutu, morto no desastre  e que diga-se de passagem, foi mais que uma fagulha.  A culpa do acidente, foi atribuída à minoria tutsi. 

Mas,  o mais triste e mais tenebroso desta história toda, foi o fato de que este genocídio possa ter sido financiado com dinheiro de “ajuda humanitária” enviada ao país pelo “Fundo Monetário Internacional”. Como assim? Não monitoraram a aplicação do recurso nesta área de conflito?  Não!  Mas isso não é nem de longe surpresa, já que nem a ONU, que estava no local nos dias do conflito,   se dispôs a intervir com seus soldados que segundo seu estatuto, existem para garantir e monitorar a paz em áreas de conflitos. Trocando em miúdos, monitorar dinheiro?  monitorar paz em área de conflito? Humhum...só pra "inglês" ver...

Pois é...a ONU, a Organização das Nações Unidas, se retirou do conflito, entregando nas mãos de hutus ávidos por sangue, milhares de crianças de colo, adolescentes, mulheres, idosos, homens... para o golpe final: a matança generalizada. 

Após o genocídio que, por ironia demorou muito a ser considerado genocídio pela ONU e outros países que covardemente o assistiram  de braços cruzados, ocorreram vários debates no mundo todo,  líderes consternados e boquiabertos, debatendo sobre a catástrofe que envolveu o país e assim, como via de regra, criaram mais uma instituição, destas que criam para julgar crimes de guerra, mas agora, para julgar especificamente os responsáveis por  genocídios em Ruanda, sob o nome de "Tribunal Penal Internacional para Ruanda" e que também ironicamente, por ter sido criado somente em 2002, provavelmente,  não julgará os crimes cometidos em 1994, pois de todos os assassinos, apenas 19 foram condenados até agora...

Por fim, para ilustrar bem a política ocidental em relação ao conflito e à Ruanda especificamente, uma foto de uma vítima tirada por um fotógrafo israelense, de uma mulher tutsi violentada por hutus, ganha do Reino Unido, nada  menos que 25 mil dólares,  por “originalidade”...pagos nota sobre nota a seu autor, em um destes concursos britânicos.

 E assim caminha a “humanidade”...mais um legado do ocidente naquele continente que nunca mais foi e nem será o mesmo... desde a sua colonização...

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Fim do Professor...

http://dadoconcreto.blogspot.com/2011/10/fim-do-professor.html

Transcrevo abaixo carta manuscrita de um professor da rede pública estadual, entregue a mim no corredor de uma escola na periferia de São Paulo onde lecionamos conjuntamente. Ele, professor de Física e Química, quase sexagenário com mais de vinte anos de carreira. Eu, professor de Sociologia, recém -ingresso nos "enta", assim como recente na rede, representante de uma corrente de esperança por dias melhores, porta voz deste professor que fala, ou melhor, escreve por muitos...


Oculte seus princípios, 

oculte sua alegria.

Observe o navio afundar...

não adianta fugir,

não adianta gritar.

Ao seu redor é cada um por si. Não há união...
...nem comunicação.

Sou simplesmente um professor, ou melhor, um ser incompetente, medíocre, burro ou idiota que até agora não percebeu que nesse país a educação é uma palavra vazia ou simplesmente o nada; chegando se a simples conclusão que ser professor é fazer parte do nada.

domingo, 25 de setembro de 2011

O REACIONÁRIO DA MÍDIA GOLPISTA



Reacionário me lembra um tempo histórico que muita gente gostaria de esquecer. Um tempo em que a sociedade, numa manobra desesperada, fruto do paradoxo da moral exacerbada x corrupção, alimentada obviamente e como sempre, pela mídia tendenciosa e manipuladora, aderiu a uma ideologia que por mais de vinte anos, massacrou os direitos civis, perseguiu, torturou e matou centenas de pessoas consideradas “subversivas”, “milicianas”, “guerrilheiras”, enfim, um perigo iminente contra a ordem estabelecida.  

Mas nos últimos dias, a palavra reacionário bateu em minha mente, no exato momento em que li, em uma coluna da revista Veja, um dos veículos de comunicação mais tendenciosos e manipuladores que existem neste país, um texto que de tão reacionário, conseguiu sobrepor   em muito o sentimento de aversão e repulsa aos reacionários do regime militar.

Pois bem, um péssimo jornalista, Augusto Nunes, colunista desta revista, apoderou-se  de um vídeo caseiro, produzido por um professor da escola pública de São Paulo no último dia 20, o qual, atendendo a um chamado do  movimento organizado contra a “Mídia golpista”, se dispôs por algumas horas no vão do MASP, conclamando aos transeuntes a participarem do movimento e ao mesmo tempo, falando sobre o assunto que é pauta em suas aulas de sociologia e que, ultimamente, tem sido evidenciado de maneira muito clara e contundente, não só pela comunidade escolar, mas pela sociedade de modo geral. 

Mas a questão é muito mais grave. O indivíduo, numa atitude extremamente reacionária, publicou um texto onde, além de ridicularizar o professor, duvidou de sua formação , ironizou sua causa, inferiorizou seus alunos e ainda como se não bastasse, numa desonestidade intelectual sem precedentes, negou-se a publicar comentários de pessoas, de alunos, de amigos, de colegas do professor, que numa tentativa de esclarecer  ou até mesmo, quebrar o estereótipo criado sem propriedade alguma , não tiveram sequer o direito de participar do debate com igualdade em relação aos que o acusam e o ridicularizam. 

Pois é, creio eu que o clima está tenso.  Não só em relação a este  péssimo jornalista, que segundo informações, foi demitido do Estadão, foi socorrido pelo PSDB de Porto Alegre, trabalhou no zero hora e acabou como colunista da Veja... mas digo tenso em relação ao clima midiático de modo geral. Aqui em Minas por exemplo, em um episódio envolvendo professores ( olha que coincidência) numa greve que já dura mais de cem dias, também teve o movimento acusado (por aquela parte que a gente pode chamar de banda podre da mídia)  de “conspiração política contra o governo do PSDB”... promovido pelo PT.

Verdade... existem péssimos jornalistas como este citado anteriormente, que acreditam que o PT está financiando a greve dos professores aqui em Minas.  

Sendo assim, é de certa forma até compreensível a posição deste indivíduo em relação aos professores e ao professor em especial. Ele também acredita que o professor é do PT e que seus alunos, bem como seus colegas e amigos, são milicianos, petralhas ( é assim que  ele se refere a quem tenta postar em seu blog em defesa do professor) e os acusa de tentar perverter e subverter a ordem, a moral e os bons costumes que segundo este indivíduo e muitos outros de mentalidade reacionária, é tudo fruto de uma conspiração do PT.

Dá vontade de rir, mas o caso é triste. O que acontece é que simpatizantes do  PSDB, direitistas, reacionários, conservadores, enfim,  cansados  de perderem espaço na política por culpa de sua incompetência e inoperância, resolveram partir  para o golpe da “marcha da família com Deus”, na nova versão “a marcha contra a corrupção impune” que antecedeu ao movimento dos sem mídia  e que utilizando  as mesmas palavras do pseudo-jornalista, também foi um "fiasco"! 

O que este indivíduo não admite, por ignorância talvez, mas muito mais por seu perfil reacionário, é que nem tudo é PT  ou PSDB e que os tempos mudaram... estamos em uma democracia... falha em alguns pontos eu concordo, mas que continua e sempre continuará totalmente contrária à ditadura que com certeza, ele e seus simpatizantes sentem muita saudade... 

Meu recado para você péssimo jornalista, é que nós, os professores, seremos sempre uma enorme pedra no sapato de reacionários, de conservadores que insistem em se colocar acima do que finalmente , depois de muita luta, está a seu lado, compartilhando dos mesmos direitos políticos, civis, sociais;

nós continuaremos sim, conscientizando nossos alunos e utilizando seu texto pra mostrar o que além de óbvio,  é triste, vergonhoso, mesquinho, feio, inescrupuloso, vexatório e desonesto: a banda podre da mídia,  além de golpista, conta com reacionários e péssimos jornalistas como você;

Reacionários que numa atitude de covardia, insegurança, ausência de honestidade, não admite estabelecer diálogo, assim como os radicais de linha dura da ditadura. 

Reacionários que apesar de tanta mudança e transformação na política e na mentalidade da sociedade de modo geral, insistem em pregar um conservadorismo arcaico,  insistem em estratégias falidas, em retóricas falaciosas, tentando perverter o estado de direito, para um “estado de guerra”... ao passo que viola o direito de manifestação, de liberdade de expressão e resposta;

ao passo que viola o direito de exercício do poder político outorgado pelo regime democrático através do voto... utilizando para tanto o veiculo de comunicação para manipular, distorcer, inventar conspirações inexistentes;

ao passo que joga  um jogo leviano de insinuações de ligações de movimentos  livres à siglas de partidos políticos.

À você péssimo-jornalista,  meus sentimentos.  Apesar de tudo, é triste ver a agonia desesperada de um reacionário da mídia golpista. 

http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/direto-ao-ponto/o-unico-manifestante-que-atendeu-a-convocacao-culpa-a-midia-golpista-pelo-fiasco-do-protesto-contra-a-midia-golpista/ 

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Dizem que 7 é conta de mentiroso...

 
E a história deu um jeito de personificar isso no sete de setembro...

Impressionante  e comovente as festas do sete de setembro nas escolas... os professores ficam num alvoroço pelo desfile (e claro,  revoltados por terem que “pagar o mico” mesmo que seja no sábado ou domingo... ), os diretores ficam eufóricos (pois são obrigados a organizarem tudo em tempo recorde  e ainda... garantir a “motivação” de seus súditos com salgadinhos após o desfile) e os alunos...coitados... são os que mais sofrem...pois têm que desfilar debaixo de sol ou  de chuva... com dedicação e muito patriotismo... mesmo sem saber bulhufas  do que estão realmente homenageando e o porquê...

Mas, como dizia minha mãe : “a vida ensina”... 

Percorrendo a vida, ou a história, descobre-se que a independência não passou do grito.  Na realidade, a segunda opção do grito, ou seja, a “morte” é muito mais real do que a independência do nosso amado salve  salve  país.  Estou sendo fatalista? Talvez! Mas...

O Brasil foi um dos países que mais tardou o grito de “independência” de sua metrópole e a consequência se encontra nos dias de hoje, já que nossa “independência política” às margens do Ipiranga, garantiu nossa dependência econômica em relação às várias metrópoles européias e principalmente, ao grande leão dourado americano. 

Mas por quê? Somos uma nação ora bolas! Temos como regime de governo a Democracia! Podemos eleger nossos governantes através do voto direto, conquistado à duras penas depois de um longo período de submissão e opressão militares!

 Aí eu digo o seguinte: O problema vem de berço! Nenhuma das diversas revoltas regionais por ocasião da emancipação brasileira, tiveram ideais verdadeiramente de liberdade e garantia de direitos. 

O pilar da independência se formou sobre ideais de liberdade condicionada, (que o diga a Inconfidência mineira, revolta dos Beckman,  Guerra dos Mascates, Revolução pernambucana...etc) favorecendo apenas uma classe dominante e que por sinal, até aos dias de hoje, continua dominando em meio ao regime mais liberal do mundo: a Democracia!  

O domínio político interno  se tornou o pilar da dependência econômica externa. Temos um país onde a educação nunca foi prioridade (claro que propositalmente)...somos lanterninhas em matéria de educação comparados com outros países emergentes sul americanos. Temos uma economia monstro, totalmente dependente (agora não mais de uma metrópole, mas de diversas) e uma sociedade passiva, cauterizada pelos olofotes dos shows patrocinados pelos governantes, que nos induzem a acreditar que estamos livres e nos desenvolvendo como nação independente.  A maior prova disso, são as comemorações do sete de setembro,são as datas patrióticas o 21 de abril , o  15 de novembro...não deixam passar nem o dia  do “Fico”...

 E a meninada lá, debaixo de sol, de chuva... marchando...
Os livros didáticos, contando e perpetuando a mentira... a sociedade assistindo balançando bandeirinhas...os prefeitos orgulhosos pelo momento de êxtase e realização pessoal...e...depois do desfile,  todos voltam pra casa... comentando do sapato furado do colega,  do salgadinho salgado da escola...do filho que desfilou mais bonito que todos...e a vida continua... a passividade continua... afinal... somos livres...não há mais do que se libertar! Viva  D. Pedro I !!! Obrigado José Bonifácio!!! Viva o Brasil!!!!!

Pois eu digo: não há o que comemorar. Não somos independentes. O sete de setembro, no caso, é conto de mentiroso...

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Festival de História em Diamantina...


 Evento inédito na área de história acontece em outubro na cidade Diamantina e pode reunir aproximadamente cinco mil pessoas

Uma grande festa em torno da história. Assim poderia ser definido o "Festival de História", evento inédito que acontece entre os dias 7 e 12 de outubro de 2011, na cidade mineira de Diamantina. Concebido pela Revista de História da Biblioteca Nacional (RHBN), o "fhist", nasce sob o desafio de tornar-se palco de convergência das expressões artísticas focadas nos temas históricos. Mas muito além do desafio de constituir um novo canal de expressão, o fHist tem como desafio maior ampliar o interesse da sociedade pela História, por meio da criação de espaços e da interação, em um mesmo momento, dos autores, editores, atores, produtores, diretores com o grande público.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

“Um grama de ação vale uma tonelada de teoria.” Friedrich Engels




 E a Educação no Brasil... ainda conta com um grama de ação...

Pois é. Em meio a greves de professores, falta de apoio e incentivo ao profissional, falta  até mesmo de estrutura física a qual impossibilita o desenvolvimento de qualquer trabalho didático, projeto ou iniciativa por parte do educador,  falta de uma política salarial ou um plano de cargos e salários que o valorize e principalmente, que lhe dê oportunidade de exercer com qualidade seu papel,  enfim, em meio ao caos na Educação, conhecemos e convivemos com a  LDB9.394/96 – Leis de Diretrizes e bases,   a qual vem reafirmar o papel da Educação e o direito à ela, garantido pela Constituição. 

Qualquer professor que tenha estudado a LDB e seus PCN’s – Planos curriculares Nacionais, fica extasiado diante de um amontoado de letras que diz absolutamente tudo o que a Educação deveria fazer por um indivíduo, tudo o que deveria desenvolver neste indivíduo...mas que infelizmente, na maioria quase absoluta das vezes  não o faz. E não o faz, pelos motivos já ditos no início deste texto. É como se a cada vez que lêssemos as leis, os parâmetros, os artigos, confirmássemos que  a teoria jamais será colocada em prática... como se tudo não passasse de uma utopia romântica, de muito boa vontade e intenção e uma grande dose de  "conhecimento de causa"  por parte dos especialistas da educação....mas...impraticável em nosso contexto.

Mas eu disse “quase absoluta certeza” , porque existem exceções.  E uma destas, eu conheço de perto, participo dela e tenho o prazer de dedicar através deste texto, meu respeito, meu carinho, reconhecimento, admiração e a  certeza de que podemos sim, realizar utopias. 
Falo da JUVENTUDE POLITIZADA DO BRASIL, uma comunidade virtual  da rede social Orkut, criada pelo sociólogo Marcello de Paolla, meu mestre... e que vem despertando em mim, o desejo sincero de colocar toda a LDB em prática, de todas as formas e maneiras que eu puder alcançar, assim como o fez este professor de São Paulo... designado pelo Estado, cargo com tempo determinado e que se encerra a cada ano e,  que só será renovado pra substituir os “efetivos” insatisfeitos e com poder de greve... licenciados...ou outra coisa parecida. 

 Voltando à comunidade, ela conseguiu em um curto espaço de tempo, colocar em prática vários pontos dos PCN’s para os projetos políticos pedagógicos da disciplina sociologia e que ironicamente,  o professor sequer teve acesso  nas  escolas em que leciona (fato que se repete na maioria das escolas públicas, as quais  não utilizam PPP’s por diversos motivos, entre eles, o tal contexto em que nós, os profissionais da educação, vivemos.

Mas contrariando todas as expectativas ou falta delas, desafiando todas as dificuldades encontradas pelo árduo caminho do ensino público, na comunidade JPB, discutem –se os famosos temas transversais: meio ambiente, sexualidade, cidadania, justiça social e outros ...e incrível... praticando também a interdisciplinaridade, já que lá, em um único tópico, é capaz de se debater  biologia, química, física, história e até matemática...dependendo do tema proposto. 

Basta abrir um tópico sobre drogas, que aparecem alunos defendendo ou refutando a liberalização de drogas... discutindo o que seria melhor ou pior para as famílias e sociedade...
Sobre sexualidade então, o tópico rendeu várias postagens sobre camisinha, os perigos da gravidez na  adolescência... 

Discutem até a possibilidade da existência ou não existência de Deus...e pra isto, o debate consome muita biologia, genética, espiritualidade, fé... e ciências de modo geral...

Agora estão discutindo conceitos dos mais diversos, com assertivas propostas no chamado  “Grande Desafio”.   Falam de “ditadura”, “democracia”, “política”, “sociedade”, “cidadania”...

Eu fico emocionada de estar participando disto tudo. E fico também me perguntando: por que a maioria dos colegas não conseguem em meio ao caos, praticar um grama de ação como esta? Por que tudo é tão difícil? Por quê não nos apegarmos ao que temos, como o fez o professor que utiliza-se de um recurso que se tornou tão corriqueiro – internet  tem em quase todo lugar e quase todo mundo tem acesso – um recurso como as redes sociais que qualquer aluno do ensino secundário utiliza pra namorar, paquerar ... e transformar isto em uma “indiscutível prática da LDB e seus PCNS” que segundo suas finalidades, são para “desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos superiores”.

É assim que conseguiremos trabalhar de verdade. É com vontade, criatividade, compromisso... independente do salário ruim, das situações precárias...porque temos que ter a visão de que  só conscientizando esses alunos, transformando-os em cidadãos de verdade, com senso crítico, é que será possível mudar o cenário da Educação no país. Basta um grama de ação, pra valer uma tonelada de teorias. 

Eu sei que é complicado, como sei...a realidade do professor no Brasil é triste, é vergonhosa... mas são iniciativas assim que demonstram a importância de se acreditar na profissão...
É assim que aprendemos que teorias podem sim serem praticadas... de várias formas...através de vários instrumentos...com o objetivo de alcançar a proposta maior que nos fizemos ao optarmos pela profissão “professor”.

Professor Marcello, fica  aqui meus parabéns. Minha admiração por você é imensa. Sua iniciativa é exemplo para todos nós...professores que desejamos de verdade,  fazer a diferença. Conte comigo...sempre...

Pra quem quiser observar, participar, ou simplesmente conferir, abaixo o link de nossa escola virtual...será um prazer recebê-lo: